sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Jamel!

Do néctar dos Deuses eu não sei.

Mas dos homens, eu bem conheço.

O álcool.

Do ato simplório de beber,

Proporciona-nos infinitas possibilidades:

A alegria espontânea;

A coragem momentânea;

O infame ato, tanto almejado,

Alcançado em momento tão desigual.

Aos poetas:

Ah sim, o verdadeiro néctar dos homens.

Libertador da alma, que nos chamem de bêbados.

De vagabundos e imundos.

Mas nossas amarras, não resistem, ao liquido libertador.

Expandindo nosso universo ao infinito.

Infinito este, tão bem descrito por nós, em tal estado.

Minha’lma, se alegra, ao saber que em suas veias,

Escorrerão o libertar em forma de bebida.

Só de pensar, minhas entranhas, cogitam poemas,e pensares.

E que o mundo me critique, mas de minhas palavras sóbrias, ele nunca soube.

Mas de minhas embriagadas cantadas, ah, dessas ele bem conhece.

E como conhece, das admiradoras e paixões que tive, foi graças ao néctar humano.

E que não tentem me acorrentar ao laço negro do casamento, pois da libertinagem, liberdade e inspiração, eu nunca me separarei.

Estarei sempre a mercê, da paixão alcoólica do verdadeiro amor:

O intelecto Gaiano!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Desabafar é sempre bom, ou não!

Como sociedade moderna adquirirmos diversos costumes, hábitos e consequentemente vícios. Alias hoje em dia é parte fundamental do que nos move, estes tais vícios, você até pode pensar “eu viciado? Jamais, isto é coisa para drogados”. Mas a verdade que de alguma forma você possui um vicio, esqueça a palavra vicio e pense nela como um hobbie, um habito, ou uma paixão. Bem, agora você começa a cogitar a idéia não é? Tudo que fazemos como forma de nos destacar, distrair ou proporcionar um prazer fora do comum, quando usado mais de uma vez nos vicia sim. Depois de sua bodmodification você não viciou naquilo? A senhora hoje não consegue mais se ver sem mudar seu corte de cabelo a cada seis meses, não troca de coloração capilar a cada troca de estação? Desde cortes de cabelo, a pares de sapatos e tipos de meias. A verdade é esta e ninguém pode negar, vivemos numa sociedade onde o combustível propulsor são os vícios e a matéria prima deste combustível é sem duvidas o capitalismo. Sim isto meu, não que eu quero atacar o sistema vigente de infinitas formas, pois eu sou parte integrante dele e isto não há como negar, mas que isso é conseqüência desta massiva tática de compras e vendas, a se é. São artimanhas que criaram para fazer com que você idolatre o capitalismo, sinta se preso nele de tal forma que pensar sua vida sem os prazeres que ele proporciona seria algo inimaginável. Este sem duvidas é mais um mérito de nossa raça, conseguimos criar um sistema no qual, todas as partes se sintam bem com elas, até mesmo os mais pobres se sentem bem, pois eles não querem que mude tudo, eles são querem serem ricos. É esta a única batalha que o capitalismo encontrara, pessoas lutando para terem todo o prazer nele contido. É magnífica a engenhosidade, lucros e mais lucros e com a certeza de ter uma sociedade controlada, mantida a rédeas curtas, no qual sua única ambição é sem duvidas, ser de alguma forma, o próprio capitalismo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Human vs Earth.

A guerra tem como ponto de partida a ganância de alguns poucos em sua incansável busca pelo poder absoluto. Esta, por consequência, causa a morte de milhares de inocentes nacionalistas, que tem seus destinos traçados nas trincheiras da morte. E assim se seguem as eras e idades da sempre trevosa Gaia, que se torna negra com a obscura alma humana, que espalha seu manto de maldade à aquela que os acolheu de braços abertos e os criou como filhos de seu ventre. Somos uma raça distinta, vindo de terras e eras longínquas, na qual nossa única ambição é a destruição completa do solo a nossos pés, não medimos forças nem tão pouco, poupamos esforços, para ver o lar que nos foi dado, dilacerado, pelo fio de nossas maléficas espadas mortais.
Seres vivos dotados do sinistro, dom da morte. Somos nós a raça dos mortos, os adoradores de Hades e Tártaros, fieis escudeiros de Erebus. Em nossa sina eterna de guerra ao Deus Caos e nossa admiração a Eros, o todo poderoso Deus da desordem Universal. Distorcedores da realidade e manipuladores da mentira, nosso objetivo é enganar a nós mesmos, fazer da evolução real, mera marionete, amarrada pelo laço da vida, envolta em nossas gélidas mãos. Tão podres que até mesmo em nossos iguais despertamos a irá para contra nosso ventre.
Teremos que chegar aos mais profundos confins da alma negra, para só então observamos a plenitude da luz que os oceanos de pureza proporcionam. Chegará o dia em que nossas estatuas adoradas serão os puros de alma, o dia em que nossas praças estiverem repletas de figuras de Poseidon, Gaia, Caos e Zeus. O dia em que o negro do céu será meramente o anunciar de uma purificadora chuva e não mais a exalação de nós mesmos, o dia em que os ventos uivantes serão apenas anunciadores da transformação, e não mais, maus presságios de um futuro nada distante, no dia em que a seca será apenas um intervalo entre uma era intelectual e outra extraordinária, e não mais a cólera divina.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

old!

Como se sente um idoso? Qual as sensações que se tem em mente quando conversamos com nossos travesseiros a noite ao ter 60 anos? Será que ainda temos este costume, será que nossa consciência é mais branda ao ponto de não mais nos criticarmos, ou seria nesta fase que ela nos mais consome, pois tem a razão de nos culparem por aquilo que não fizemos, pois certas coisas o tempo não nos traz mais a oportunidade. Seria a velhice, uma continuação desta frustração mundana, que nos consome, que nos traz aquele sabor de mundo com o vento, de que devemos ser muito mais que isso, tendo consigo muito menos? Talvez seja isso, talvez seremos sempre buscadores de nós mesmos, e até o dia em que entendamos que desta vida, mal vivida só se leva as experiências, continuaremos a dor murros em pontas de facas afiadas e dilacerantes de nós mesmos, de nossas almas e ambições. Será que alguma dia deixaremos esta condição tão banal, e nos voltaremos a nosso espírito? Será que os adornos e acessórios materiais serão sempre essências, mais até que nos mesmos, a tal ponto de nos sentirmos sempre mal com a sensação de nudez? Se possuímos corpos tão bonitos e joviais, porque nos escondemos atraz de coisas tão insignificantes, talvez essa atitude seja uma continuação daquela de escondermos nossa alma, nosso EU, atraz de nosso ego. Talvez, são tantos “porquês” e “talvez” que a única certeza que tenho é que levarei comigo este fardo de insatisfação para meu tumulo...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

limitadamente limitado!

O “limite” sempre foi um combustível propulsor ao homem, e não uma barreira. Sempre tentamos alcançar o inalcançável, superar o insuperável, atingir ou inatingível. De todas as cobiças, a imortalidade sempre fora à maior. Por eras e eras o homem tenta de alguma forma se imortalizar. Consiga isso provindo, da pedra filosofal, das artes, das invenções, de seu gênio astuto ou até mesmo da superação da morte. Certamente, muitos conseguiram, não com a tal pedra, mas de diversas outras formas, e sem duvidas a mais astuta forma sem duvida fora a religião católica. O Homem conseguiu superar deus. Fez de um reles mortal um imortal, um ser capaz de superar a morte, as eras e crenças... Criemos um ser tão inigualável, que a invenção se tornou fato. A crença se tornou verdade absoluta. E nossa existência, se tornou mera piada, de um teor tão sombrio que nem mesmo no mais terrível humano conseguiria despertar um singelo sorriso. Buscamos ser lendas, por feitos incríveis... Nos tornamos imortais, por tamanha idiotice. E agora sem mais saber como concertar, estamos de joelhos diante da mentira criada por nós mesmos, pedindo clemência e redenção.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ostentação é a forma que encontramos de sermos por fora, tudo aquilo que nunca seremos de fato, por dentro.

nonsense II

Ontem eu tive um sonho:

Sonhei que macacos voavam;

Que bananeiras tinham asas,

E que as fêmeas, eram sedentas por sexo.

Mas ao acordar quase chorei,

E minhas lagrimas foram de profunda tristeza,

Pois as arvores não falam, não andam, apenas escutam.

Desejei que esse fundo fosse um pesadelo, e que meu sonho, fosse o real.

Pois de profunda tristeza minha alma agora vive, sabendo de tal maldade

Que a mãe terra é capaz.

Deixando imóveis, caladas, surdas e tristonhas, as arvores da vida.

domingo, 12 de dezembro de 2010

brincar é sempre bom...

Tão ausente sim

Desligado não

Um amor ruim, bate no coração.

Ter mil facetas sim

Usar a boa não.

Te levar pra mim, desse mundo então.

O que eu quero eh, viver algo de bom

O que eu fujo eh, de toda essa ilusão.

Arrasado sim, demonstrando não.

Do que eu quero fim, essa alienação.

Mas entender, tudo o que passou

Eh bem melhor, ser um devorador..

Ao passar então, dessa para uma melhor.

Entenderei enfim, o que é bom pra mim.

Levarei no meu bolso, a velha foto de infância.

E quando ainda era ingênuo e sincero

De quando ainda não conseguia dar um sorriso falso

Nem mesmo segurar o choro de dor física ou emocional.

E vou novamente sorrir e chorar, com tamanha intensidade que nem mesmo meu filho algum dia terá dentro de si...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Farol do esplendor esta entre nós!

Sou repetitivo, inconstante, insistente e exigente!

Repito meus textos, porque o que digo é o que há de mais puro no mundo;

Pois venho e vou, como no balançar de uma barca com meus pensamentos;

Insisto, assim e como, pois o que tenha a dizer não vem de meu ego, vem de minhalma e dela devo levar a eclosão para o mundo, para que de outromundo as bênçãos caiam sobre mim.

Castigo-me, mas de um castigo bom e sincero, pois evolução sempre rimou com dedicação e satisfação!

Pois o Uno, sempre esteve aqui, em mim, em você, em todos...

Um dia, seremos ele novamente, mas agora, o agora é imperfeito.

Ah sim a imperfeição, tão bela e magnífica, e como não o seria?

Pois sou um feliz imperfeito, pois tenho o anseio da busca, do crescimento.

Minha alma grita pelo seus fragmentos perdidos no espaço, e meu coração se infla com o meu pensar e agir em encontrá-las.

A grandeza desta busca é tão grande, que meu desejo é o de permanecer nesta imperfeição incompleta por milênios, juntando aos poucos meus pedaços e os saboreando como se fossem os últimos.

Ontem fui homem;

Hoje sou Farol;

Amanha quem sabe, vire Deus!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Fear

Todos temos medos, alguns óbvios, outros nem tanto. Alguns medos são banais, outros ridículos e sacanas; Mas da verdade ninguém escapa: todo tem medos, a se tem, e como os tem... Meu maior medo é o considerado banal para o resto do mundo, mal sabem eles; Tenho medo é de amar. Só quem sabe o que é o verdadeiro amor, ou ao menos desconfia de que esse que circunda por ai não é de fato, sabe que amar é difícil, terrível, as vezes cruel. Onde achar um amor correspondido, um verdadeiro e sombrio (o chamo de sombrio, pois o verdadeiro amor, hoje, encontra-se oculto nas sombras, como uma jóia a ser descoberta). Eu nunca procurei, já pensei na hipótese, mas a verdade é que eu tenho medo. Imagina vocês, achar o verdadeiro amor, e não ser retribuído? Que dores poderiam me causar, a morte, a solidão eterna, uma hemorragia da alma, ou coisa desconhecida? Amar? Comigo não, prefiro o meu comodismo, o que quero mesmo é paixão, pois esta vem e vão, como no balanço de uma rede, numa vida repleta de “ex’s” amores, que deixam de serem passado constantemente, ah isso sim que é bom, gozar da vida sem sofrer até a morte. E que me chamem de covarde, de desumano, mas no fundo todo mundo sabe, que o certo sou eu, que na minha tumba, desses hipócritas amores conhecidos levarem tantos que faltara espaço na minha pirâmide do descanso eterno, e quem sabe, minha alma não leve para Marte, Júpiter ou Netuno, um daqueles raros e cobiçados, amores sinceros?!?!?!?!...

domingo, 5 de setembro de 2010

Temophab!

O Diabo comigo falou,

Nos céus suas negras asas ele riscou

E para mostrá-las na noite, de cinza ele as pintou.

Ao lado, pairava a estrela maior, Júpiter, Zeus, com sua soberania e sabedoria e me guiar.

Hoje não mais escrevo, não mais expresso, pois o agora é sentir, apenas sentir...

Dos amores não mais falei, da evolução tão pouco declamei.

Mentor amado, não mais direto nosso papo fora tomado;

Mas das tantas prosas obtusas que travamos por esta selva;

Selva não mais de pedra, selva de rios, lagos.

Das manhas de ar puro e sol radiante;

Das tardes estonteantes que minhalma insiste em exaltar.

Meu amor por ti, ó grande mãe, cresce, sim como cresce.

No ouvi de seu falar, da brisa de seu tocar, e no silencio a me ensinar.

Mãe minha, sempre minha, deite comigo esta noite e leia para mim mais uma daquelas antigas historias do mundo, da origem, da grande origem.

Conte-me o quão magnífico ES teu pai, meu pai, nosso criador, fale-me dele, do grande alvorecer de energia cósmica, da fonte vital de vida e evolução.

Sacia-me desta sede maldita de falar;

E leve-me ao teu ventre para nele mais uma noite repousar.