terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Human vs Earth.

A guerra tem como ponto de partida a ganância de alguns poucos em sua incansável busca pelo poder absoluto. Esta, por consequência, causa a morte de milhares de inocentes nacionalistas, que tem seus destinos traçados nas trincheiras da morte. E assim se seguem as eras e idades da sempre trevosa Gaia, que se torna negra com a obscura alma humana, que espalha seu manto de maldade à aquela que os acolheu de braços abertos e os criou como filhos de seu ventre. Somos uma raça distinta, vindo de terras e eras longínquas, na qual nossa única ambição é a destruição completa do solo a nossos pés, não medimos forças nem tão pouco, poupamos esforços, para ver o lar que nos foi dado, dilacerado, pelo fio de nossas maléficas espadas mortais.
Seres vivos dotados do sinistro, dom da morte. Somos nós a raça dos mortos, os adoradores de Hades e Tártaros, fieis escudeiros de Erebus. Em nossa sina eterna de guerra ao Deus Caos e nossa admiração a Eros, o todo poderoso Deus da desordem Universal. Distorcedores da realidade e manipuladores da mentira, nosso objetivo é enganar a nós mesmos, fazer da evolução real, mera marionete, amarrada pelo laço da vida, envolta em nossas gélidas mãos. Tão podres que até mesmo em nossos iguais despertamos a irá para contra nosso ventre.
Teremos que chegar aos mais profundos confins da alma negra, para só então observamos a plenitude da luz que os oceanos de pureza proporcionam. Chegará o dia em que nossas estatuas adoradas serão os puros de alma, o dia em que nossas praças estiverem repletas de figuras de Poseidon, Gaia, Caos e Zeus. O dia em que o negro do céu será meramente o anunciar de uma purificadora chuva e não mais a exalação de nós mesmos, o dia em que os ventos uivantes serão apenas anunciadores da transformação, e não mais, maus presságios de um futuro nada distante, no dia em que a seca será apenas um intervalo entre uma era intelectual e outra extraordinária, e não mais a cólera divina.

Um comentário:

  1. Que coisa mais bem traçada, talhada na filosofia do Ser, queimada na "pele do ego", ao ler eu escutei tu lendo...
    www.cristiancosta.com

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