segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fa!


A um velho amigo hoje me volto...
Aquele que nunca me fez sofrer.
Tantas incógnitas mal entendidas, mas nunca um coração ferido.
A essência de desordem, ruptura e origem.
Ao caos, meu eterno e sempre amor.
Não sei o que dizer, pois desaprendi a língua do verdadeiro pai...
Anseio mesmo que em pequeno gatinhar, volte a ter o elo, não selado.
Pois de selamentos e conjurações meu ser esta farto, fardado ao carma do pecar com a verdadeira essência.
Na conversa calma e serena, repleta de devaneios e lapsos revoltosos. Cuja ação em momento algum, provem de um alem imaginado ou já existente, tão pouco de um mundo novo.
E que minhas palavras e compreensões fiquem em mim, pois dele sei que não provem o ato maligno de proteger ocultando, de ajudar tirando-nos o mais sagrado que é a dádiva da escolha, do seguir-se só e por si mesmo.
Chaos leph se mantufahr, dign en!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

translucido!


Em meu testamento, uma única dádiva: minha lucidez.
Afinal, só deixamos para outrem’s aquilo que conquistemos mas nunca usufruímos de fato, pois o usado, se consome, se destrói, se vai ao nada.
E não considerem como um presente, e sim  como uma maldição, pois atos lúcidos, são os mais banais possíveis.
Pessoas que agem com lucidez, na verdade à usam como sinônimo, sinônimo de medo. Sim! Medo, quem esta lúcido em suas decisões, não ousa, segue em frente com três pés atraz, da um tchau segurando a lagrima, um abraço contido e sem graça, um amor... Amor? Desde quando lucidez se liga a amor, alias desde quando o amor foi lúcido, façam me o favor, sentimento rasgado, insensato, de ações impulsivas, incoerentes e por vezes irracionais, e ainda acha que tem ligação com lucidez? Haha

Deixo isto para vocês, fiquem com a lucidez do mundo, alias, não fiquem, pois já possuem as vossas, que alias, não vão muito alem da minha, a diferença, que a minha não é hipócrita, tão pouco manipulada as rédeas daquilo tudo que aclamamos: O relho.
Sim, ousaria dizer que somos  sadô masô. Adoramos sofrer nas mãos e pernas dos outros, e quando surge a oportunidade de termos em mãos a tal cólera divina, agimos descaradamente maléficos, e não é?

Deixar para vocês a lucidez, isso ai, gostaram? Pro inferno, quem disse que eu nunca a usei, hahaha, sempre, a todo instante, inclusive se não lúcido não estaria sendo hipócrita agora. Contraditório não é? Que nada, são teus olhos fadados a ignorância da era moderna, e teu cérebro fadado ao pensamento da idade media, hahaha...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

death blood

Um poeta morto...
Em sua espinha corre nada mais, que o mais singelo e temeroso medo.
O medo de pronunciar frases, conjurar blasfêmias e verdades da alma.
À um poeta morto, nada mais triste do que ver um papel em branco a sua frente apoiado em canetas de sangue.
À um poeta morto, a morte nem mais é atraente, tão pouco mórbida, simplesmente mais um papel em branco, amassado em esquina qualquer...
Para onde vão os sonhos? Alguem há de me responder. Ai! Quem sabe então, eu encontre aquelas palavras soltas ao vento, que somente meus pensares sabem juntar, conjulgar, conjurar e queimar.
Aos mortos de escrita, o sangue se faz negro como o lodo do mundo moderno, se faz nojento, insalubre e imprescindível, termo esse abominado por tal raça...
À um poeta morto, fazer isso é como um suicídio, por ousar do cão negro o retorno da inspiração...