Em meu testamento, uma única dádiva: minha lucidez.
Afinal, só deixamos para outrem’s aquilo que conquistemos mas nunca usufruímos de fato, pois o usado, se consome, se destrói, se vai ao nada.
E não considerem como um presente, e sim como uma maldição, pois atos lúcidos, são os mais banais possíveis.
Pessoas que agem com lucidez, na verdade à usam como sinônimo, sinônimo de medo. Sim! Medo, quem esta lúcido em suas decisões, não ousa, segue em frente com três pés atraz, da um tchau segurando a lagrima, um abraço contido e sem graça, um amor... Amor? Desde quando lucidez se liga a amor, alias desde quando o amor foi lúcido, façam me o favor, sentimento rasgado, insensato, de ações impulsivas, incoerentes e por vezes irracionais, e ainda acha que tem ligação com lucidez? Haha
Deixo isto para vocês, fiquem com a lucidez do mundo, alias, não fiquem, pois já possuem as vossas, que alias, não vão muito alem da minha, a diferença, que a minha não é hipócrita, tão pouco manipulada as rédeas daquilo tudo que aclamamos: O relho.
Sim, ousaria dizer que somos sadô masô. Adoramos sofrer nas mãos e pernas dos outros, e quando surge a oportunidade de termos em mãos a tal cólera divina, agimos descaradamente maléficos, e não é?
Deixar para vocês a lucidez, isso ai, gostaram? Pro inferno, quem disse que eu nunca a usei, hahaha, sempre, a todo instante, inclusive se não lúcido não estaria sendo hipócrita agora. Contraditório não é? Que nada, são teus olhos fadados a ignorância da era moderna, e teu cérebro fadado ao pensamento da idade media, hahaha...
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