quinta-feira, 28 de julho de 2011

Diabo


O Diabo caminha leve livre e solto.
Pelos becos, alamedas e avenidas da vida.
Não tente encontrá-lo, pois o diabo, não se deixou humanizar como deus.
Não o encontraras em forma esplendorosa, alto, magro, forte, loiro e diabólico.
Pois destes artifícios humanos de persuasão, o diabo detesta, seu poder e sua fúria, estão em sua energia, e não em sua imagem. Não tente humanizá-lo, oh baby, não tente.
Se desejares piamente encontrá-lo, feche os olhos, sinta a energia te atraindo.
Seja o pólo positivo a atraí-lo.
Pois olhos alguns conseguirão distinguir a maldade do verdadeiro ser.
Sinta, apenas sinta.
 Caso encontrá-lo poderá nem mesmo saber,
Acharas talvez, que terá encontrado a deus,
Pois o Diabo...
 Não foi humanizado, oh baby, você não sabe como o diabo pensa.
Procure nas avenidas mais movimentadas, pois o diabo gosta de se ocultar entre os crentes.
Não faça rituais, baby o diabo não precisa de sacrifícios como deus.
O chame, apenas o chame baby.
Mas cuidado...
O Diabo pode atender a vosso chamado.
O magnetismo e a fúria do grande ser, podem ser de mais para um pequeno filho de Deus.
Cuidado baby cuidado.
Ele pode desvirtuar teu amor por deus, e saciar todos teus desejos sanguíneos.
Baby, jamais olhe em seus olhos, ele poderá transformá-la, no animal mais devasso da terra.
Baby, não olhe em seus olhos, não.
Oh baby, o Diabo não foi humanizado.
O diabo ira desunificá-lo.
Oh baby, sinta, apenas sinta...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vacuo no vago.,.


Alguns dizem gostar de mitologia.
Em suma, gostam do tal poderoso Zeus,
Desconhecem a sabedoria de Metis.
Não cogitam o amor da mãe Gaia.
E Caos, haa. Quem es tu? Não é a desordem do mundo?

Deus primordial, incompreendido pelos tolos filhos,
Gerações tão distantes do teu afeto.
O afago que procuro na calada da noite, ser físico algum concebera.
Não há amor Gaiano, tão pouco, saber Metiziano, que assolem este universo com o mal do impressionismo.

Calo-me diante de ti, e absorvo as aventuranças trazidas pela terra, ungidas no teu saber, acolhendo o sul de meu corpo.
Satisfaço-me, com o calar e definhar de meu coração, com a dádiva da água que lava todo sentir que em mim habita, na aurora envolta do  verdadeiro sentimento: O vazio. Que venha do norte, o vago sincero.
Oh pai Caos, me traga do leste teu mais puro ar, que é tua verdadeira voz, aquela que em nenhuma outrora soube tanto de tão pouco.
Do oeste não me de coisa alguma, que leve daqui todo esse mal gaiano, dessa terra maldita, assolada pelo homem, tire deste universo toda essa impureza que Eros impregnou e... Pai, saia ao menos por um instante de vosso trono, e deixe que todos provem do verdadeiro significado de Desordem Primordial.

Ohm!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Promoções do Orkut!

Peguei uma que vi, e divaguei sobre...



Todos gostam de sombra...
Mas poucos plantam árvores!

Talvez pelo fato de que todos admiram a tradição da serpente inconscientemente, mas que em consciência a temem, por possuir um conceito cristão, sobre sombras e sabedoria. No fundo o eu superior dos homens, querem de alguma forma serem acolhidos pela sabedoria das sombras, mas a temem, pois o ego é soberbo, e teme que nas sombras ele não seja visto da mesma forma na qual é exaltado na luz.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Incognitos!


Ando me perguntando, onde foi que eu me perdi...
Haaa
Precisei me buscar de fato pra entender isso.
Do tempo que eu era auto suficiente, da época que precisava só de mim mesmo.

Da época idiota que pensava que eu precisava do mundo.
O mal que me fez, fazendo com que não mais me satisfizesse por mim mesmo.
Tirando de mim meu todo, deixando-me com essa sensação de ter que me completar.
E ainda me diz que isso que sente e faz por mim é amor.
Amor? Fazer com que eu precise de ti, daquilo que tu e outras podem me dar, dar? Como podem ter a ousadia de “dar” fragmentos do que um dia fora completamente meu?
O abandonei, e com isso parte de mim também deixei de lado.
Busquei no depressivo mundo, a experiência, a sensação, a saciedade. Todas elas, sempre estiveram comigo.
Sempre afirmei não precisar do mundo, mas sempre buscando ser parte depressiva desse mal terreno.
Sempre dizendo ao mundo o quão pequeno ele é para mim, mas sempre desejando a toda usa grandeza.
Tal imenso é este mal, que mesmo compreendendo isto, Ca estou, escrendo  isso, pois se tivesse me libertado de fato, teria guardado estas palavras para mim, quando as conclui na sacada, em um dia de chuva, com um cigarro na mão, e um mal estar nos pulmões. Talvez seja isso, sempre buscando o bem estar na dor.
Não mais sorrio ao me machucar, não mais me divirto com a solidão, não mais, não mais..
Fato este, que quando em sacada repleta de água e fumaça, isto soou tão poético e sincero, que agora ao despejar aqui, parece tão ridículo e pequeno, tão distante do que realmente entendi...
E da tumba, eis que surge, o “incógnitos” que outrora pensava ser o mais belo dos meus pensares, mas que só fora belo de fato, por nunca ter sido escrito.
Incognitos, o que fiz contigo!?!?