sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vacuo no vago.,.


Alguns dizem gostar de mitologia.
Em suma, gostam do tal poderoso Zeus,
Desconhecem a sabedoria de Metis.
Não cogitam o amor da mãe Gaia.
E Caos, haa. Quem es tu? Não é a desordem do mundo?

Deus primordial, incompreendido pelos tolos filhos,
Gerações tão distantes do teu afeto.
O afago que procuro na calada da noite, ser físico algum concebera.
Não há amor Gaiano, tão pouco, saber Metiziano, que assolem este universo com o mal do impressionismo.

Calo-me diante de ti, e absorvo as aventuranças trazidas pela terra, ungidas no teu saber, acolhendo o sul de meu corpo.
Satisfaço-me, com o calar e definhar de meu coração, com a dádiva da água que lava todo sentir que em mim habita, na aurora envolta do  verdadeiro sentimento: O vazio. Que venha do norte, o vago sincero.
Oh pai Caos, me traga do leste teu mais puro ar, que é tua verdadeira voz, aquela que em nenhuma outrora soube tanto de tão pouco.
Do oeste não me de coisa alguma, que leve daqui todo esse mal gaiano, dessa terra maldita, assolada pelo homem, tire deste universo toda essa impureza que Eros impregnou e... Pai, saia ao menos por um instante de vosso trono, e deixe que todos provem do verdadeiro significado de Desordem Primordial.

Ohm!

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