quarta-feira, 20 de julho de 2011

Incognitos!


Ando me perguntando, onde foi que eu me perdi...
Haaa
Precisei me buscar de fato pra entender isso.
Do tempo que eu era auto suficiente, da época que precisava só de mim mesmo.

Da época idiota que pensava que eu precisava do mundo.
O mal que me fez, fazendo com que não mais me satisfizesse por mim mesmo.
Tirando de mim meu todo, deixando-me com essa sensação de ter que me completar.
E ainda me diz que isso que sente e faz por mim é amor.
Amor? Fazer com que eu precise de ti, daquilo que tu e outras podem me dar, dar? Como podem ter a ousadia de “dar” fragmentos do que um dia fora completamente meu?
O abandonei, e com isso parte de mim também deixei de lado.
Busquei no depressivo mundo, a experiência, a sensação, a saciedade. Todas elas, sempre estiveram comigo.
Sempre afirmei não precisar do mundo, mas sempre buscando ser parte depressiva desse mal terreno.
Sempre dizendo ao mundo o quão pequeno ele é para mim, mas sempre desejando a toda usa grandeza.
Tal imenso é este mal, que mesmo compreendendo isto, Ca estou, escrendo  isso, pois se tivesse me libertado de fato, teria guardado estas palavras para mim, quando as conclui na sacada, em um dia de chuva, com um cigarro na mão, e um mal estar nos pulmões. Talvez seja isso, sempre buscando o bem estar na dor.
Não mais sorrio ao me machucar, não mais me divirto com a solidão, não mais, não mais..
Fato este, que quando em sacada repleta de água e fumaça, isto soou tão poético e sincero, que agora ao despejar aqui, parece tão ridículo e pequeno, tão distante do que realmente entendi...
E da tumba, eis que surge, o “incógnitos” que outrora pensava ser o mais belo dos meus pensares, mas que só fora belo de fato, por nunca ter sido escrito.
Incognitos, o que fiz contigo!?!?

Um comentário:

  1. muito bom Nippo...
    tens que publicar uma coletanea! eu compro!

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