
O Diabo comigo falou,
Nos céus suas negras asas ele riscou
E para mostrá-las na noite, de cinza ele as pintou.
Ao lado, pairava a estrela maior, Júpiter, Zeus, com sua soberania e sabedoria e me guiar.
Hoje não mais escrevo, não mais expresso, pois o agora é sentir, apenas sentir...
Dos amores não mais falei, da evolução tão pouco declamei.
Mentor amado, não mais direto nosso papo fora tomado;
Mas das tantas prosas obtusas que travamos por esta selva;
Selva não mais de pedra, selva de rios, lagos.
Das manhas de ar puro e sol radiante;
Das tardes estonteantes que minhalma insiste em exaltar.
Meu amor por ti, ó grande mãe, cresce, sim como cresce.
No ouvi de seu falar, da brisa de seu tocar, e no silencio a me ensinar.
Mãe minha, sempre minha, deite comigo esta noite e leia para mim mais uma daquelas antigas historias do mundo, da origem, da grande origem.
Conte-me o quão magnífico ES teu pai, meu pai, nosso criador, fale-me dele, do grande alvorecer de energia cósmica, da fonte vital de vida e evolução.
Sacia-me desta sede maldita de falar;
E leve-me ao teu ventre para nele mais uma noite repousar.
Belo texto, eu li em voz para o Luciano, que achou envolvente como música.
ResponderExcluirSão nesses textos que você se supera, é uma poesia quase que chorosa da alma.
É uma declamação apaixonada de si para si, com intervenção de algo primordial, gerador ancestral
www.cristiancosta.com