terça-feira, 26 de maio de 2009

Morram todos, por todos, menos todos..

Algo me assusta...

Vocês me assustam..

Teus comodismos sanos de sociedade me atormentando

Suas conformações com o mundo me isolam, num mundo só meu.

Seus retratos repletos de falsos sorrisos são lembrados por mim

como pseudo lembranças ofuscadas em gotas vermelhas de sangue..

Gotas que ainda ardem e gritam, por liberdade por vida.

Suas vidas jogadas ao vento me pedem clemência.

E eu aqui sorrindo ao teu lado, isolado num mundo... só meu.

Talvez quando todos dormirem...

Quando todas as luzes se apagarem...

Quando todos mendigos se abrigarem do mal.

E todos seus ideais forem trancados no negro guarda-roupa

Eu saia, e mostre ao mundo quem de fato sou.

Um comentário:

  1. É um poema?
    Muito belo, mas não foi escrito só por vc, veio do invisivel, e não falo só das forças do subconsciente, mas das sombras externas tambem.

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