
Oriundo de lugar algum,
Marchando, rumo ao desconhecido
E excitante mundo boêmio.
Com algumas poucas garrafas de amor
E outras doses de compaixão, eis este jovem
Caminhando e cantarolando pelas estradas,
Frases de libertinagem intensa, embaladas num tom
Desconcertante que nem mesmo este
Pode compreender ou explicar.
Um velho palheiro em sua mão esquerda, desconhecido
Por muitos, apreciados por outros tantos,
Em séculos e séculos de degustação desta,
Erva tão sagrada, banalizada pela
Marginalização desta sociedade repressora.
Intervalos de descanso, em bares e bodegas
Destas estranhas cidades, na pretensão de um bom som ouvir
Um lindo rosto admirar.
Uma dose a mais, antes da partida, na Constancia
De um bom lugar encontrar, para a mochila repousar
e recordar das tantas milhas, amores e dores que la
trás deixei.