sábado, 6 de agosto de 2011

Come on Girl!


Estou confuso, cansado...
Repleto de ilusões e temores.
Vamos lá, me vender por um masso de cigarro não é mal algum.
Homens cretinos como eu existem, aos montes.
Mas momentos como este, para brindar e tragar, não.

Come on girl.
Sirva-me mais uma dose de tequila.
Você sempre soube como me agradar.
Mesmo mentindo, não foder com outro.

Olhe, la fora a chuva cai, cai com ela nosso reinado de ilusões.
Veja a sarjeta meu amor, são nossas mentiras que vão para o ralo.
Aquele embrulho vermelho ali, não é o presente que me deu no ultimo aniversario?
Como pedidos de desculpas por ter me arruinado com minha família?

Come on girl.
O labirinto da vida acabou para mim.
E não há pote de ouro algum no fim dele.
Sorria meu amor, e me de mais uma dessas doses de vida.

Você realmente não pensou que eu cairia nesse golpe sujo não é?
É, eu sei que você me pegou. Pensei que te veria no beco escuro.
Ilusão a minha, era o magistrado com minha sentença em mãos.

Come on girl.
Venha me ver em meus últimos minutos nas imundas masmorras.
Você sempre amou enfeites de natal e eu nunca lhe dei uma lâmpada sequer.
Veja, hoje sou eu a tua arvore de natal. Veja eles ligarem a cadeira.
E faíscas saírem do meu corpo, para uma única vez, te alegrar.
Come on girl, sorria. Não é tão ruim assim...

Um comentário:

  1. Musical. Quase fantasmagórico.
    Faz falta coisas assim, embora seja meio auto-biografico! ( ? )
    www.cristiancosta.com

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