quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Minhas palavras nunca ensinaram...


Nunca ensinarão.
Sou aquele que traz uma falsa sensação de alento aos leigos.
Aquele que conforta os iluminados, os cientes de seu caminho, pois ao lerem, adquirem a convicção de que seu caminho é pleno e real.
Aos tolos, não trago vida, trago morte e anseio. Na minha ilusão, de que entendam que é preciso morrer antes de renascer das cinzas, se desvencilhar das amarras que a sociedade nos empoes.

Não tenho pretensão de ser reconhecido, tão pouco admirado, o que busco vai tão alem, num caminho tão antigo, que se faz inocente à aqueles que se dizem o ápice de uma raça.

Venho ao mundo, com espadas, a fim de matar seu coração.
Com ataduras, para curar vossa alma, sangrenta de vida.
Venho e não vim, aqui me encontro, mas la me resguardo,em minha terra prometida.
Sou parte da grande obra, sou partícula do todo poderoso.
Me oculto nas sombras, para um dia, na luz divina me mostrar.
Minha face hoje é desconhecida, mas no dia, meu rosto será vislumbrado.

Faço parte daqueles que por aqui passam, desconhecidos, desacreditados e banalizados...

Pois um dia voltaremos, tão cheios de si, que nos sentiremos em casa, por ver, nossos irmãos de fato a altura de nossa existência.Que morram todos, sigam em paz, e renasçam em mim, na nova Gaia-a terra prometida dos verdadeiros humanos, ainda sem nome, ainda sem morada, apenas com seus espíritos, carentes de alento materno, de conforto paterno e vivacidade então...

Um comentário:

  1. Bom, o texto teve ênfase na “terra prometida”, vc vem usando esta expressão, em vários textos, tenho percebido, acho que é bem mais profundo do que parece. Não me peça para explicar. Eu achei que até o meio o texto parecia escrito pelo Pai Joaquim, ou alguém da galera dele ( risos ), depois voltou vc, com a tal terra prometida, rs. Achei razoavelmente bem escrito, esta longe de ser teu melhor, e mais longe ainda de ser um texto ruim.
    www.cristiancosta.com

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