Eu faço, me desfaço e retrocedo.
Me desespero em um mundo a me despedaçar.
Me confronto numa afronta sangrenta,
Dos meus dois egos contra um eu então.
Eu juro, juras de amor perdido,
Num amar que não existe resolução.
Me fragmento e me moldo a um instante.
Ato perdido que não volta não.
Eu pulo torto, caio reto e meu levanto
Sob um mar de santos, todos a pecar.
Caio reto no abismo de incertezas
Na certeza de encontrar deus, em vão.
Pois do divino, nem mesmo os talheres.
O que dirá a grande mãe, não.
De seu ventre puro e intacto, usado apenas
Pela multidão.
Tem empurraram um filho cego e bobo
Que do arroio quis fazer plantação.
Colhendo o mal de mãos cheias
Pagando o imposto...
...posto pelo cão.
Imagem retirada do deviantart by artist:
http://xcuppyxcakesx.deviantart.com/
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