quarta-feira, 11 de julho de 2012

SueEus


Um poema sempre estará à mercê da musa inspiradora.
Até mesmo os que não amam e que sá os que não desejam amar.
Pois ao poeta toda e qualquer palavra é figura, e não a figura melhor do que a musa.
Seja em vestido de cetim;
De bruto tecido feito de saco de farinha
Farrapo achado no lixo.
A nós a musa sempre vira e se não vinde a mim, eu a ela irei, se não for, sentado a esperarei.
Mas de tudo e realmente tudo não a poeta que resista a musa nua vestida em seus traços corporais.
De veras nada digo aqui, de veras não mais escrevi sobre musas mesmo tendo a maior das inspiradoras ao meu lado.
Pois é de tal conclusão que vos digo amigos que vislumbrei o mais belo dos patamares:
Quando possuíres a autentica musa em teus braços e quando esta não for possuída, mas sim bem quista e por vontade própria permanecida em teu alento, veras que palavra alguma expressa a inspiração real do amor, e que olharas em teus olhos e neles veras lindos contos de fadas, mas que jamais escreverá algum.
Sendo assim, apenas digo que te amo e não apenas amo, pois um amar tão intenso que motiva meu ser a não mais ter musas se estas não forem iguais a ti.

(Pois de um “obs.:” coisa que desgosto aqui eu utilizo para deixar claro: que a mim a arte de uma imagem é tão profunda como palavras construídas em linhas mágicas, mas que desta, apenas teu semblante eu utilizo e corro o risco da tua severa sentença.)

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