sexta-feira, 23 de abril de 2010

oh

Químicos, industriais, tóxicos, massivos, delirantes, mortais e extasiantes, um mundo psicodélico, moderno, cheio de artimanhas e carismáticas facetas de Bákkhos. ㅤㅤ

Na ilusória contemplação de êxtase, procurada em errôneo lugar. Encontrada no mais calmo dos paraísos, Ar puro, sombras, raios de sol a irradiar As pequenas plantas do velho jardim da vida. Plantas minhas adoráveis plantas, hoje Que mundo trazes até mim. ㅤㅤ

Da estranha sensação de pecar consigo mesmo, de atirar nos próprios joelhos, declarando não mais pegar uma arma em mãos. Da frustrante sensação de descontrole, desagrado e desalento. Das mil e tantas possibilidades desperdiçadas, rasgadas a beira de um abismo, simplesmente por cegueira da visão, por um ego que se posta como verdade absoluta, tendo um lugar de destaque, lugar que não é seu, mas que anda tão familiarizado. E assim seguindo, ainda errando, pois voltando na rotina de velhos hábitos, entendidos como necessários e certos, mas que sempre terminam num mesmo ciclo. ㅤㅤ

E dia dois esta vindo ai, numa tentativa de conscientização e libertação, da proclamação dos direitos de vir e estar, de decidirmos de fato o que é errado e o que é verdadeiro, o que é falsamente maligno do que é verdadeiramente ruim. De má índole, corrupção e crime estamos cheios, não será uma mera planta que causara tudo isso, ou seria que ela faria o papel de salvador, tendo consigo as acusações de todo mal que nós mesmos criamos.

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