
Somos filhos das sombras, mas por algum motivo qualquer ao nascer, nos deram “a luz” e tudo ficou tão claro como um pântano de incertezas e medo. Não uma sombra do tipo maléfica e macabra, mas algo puro e sublime, incompreendido por muitos, aceitado como dádiva pelos poucos de sorte e compreensão. Da noite, obscura e intensa, tiramos o que de melhor ela pode nos dar: A Sabedoria Ancestral. Nos dias ensolarados, nos ocultamos, numa introspecção a fim de no oculto da mente, encontrar a paz tão desejada. Nada contra os dias ensolarados, que me perdoem que os goste, mas não nos faz muita a cabeça andar as cegas pelas ruas e vidas, viver sem saber, tocar sem sentir, ouvir sem compreender. Da obscura centelha da vida nós viemos e para elas todos os “dias” tentamos retornar, para um ápice de conhecimento alcançar e ter a consciência plena, da saborosa sensação de viver o culto.
E com meu pai e tutor eu seguirei meu caminho, de olhos vendados pois o que eu vejo, não é tão simples a ponto de ser observado com simples e sistemáticos olhos humanos...
Talvez eu tenha sido leigo, talvez eu tenha dito pouco, muito menos do que algum dia poderei dizer, mas certamente a sinceridade e transcendência no que digo, ASSIM SEJA!