sexta-feira, 13 de novembro de 2009

black roses

De pequenos devaneios, delírios e rouquidão:

Idéias surgem, loucuras eclodem e lapsos manam;

Na melodia empolgante composta pela jovem

E inquietante morte. Nos meus tímpanos a

Explodir, como num surto de lucidez, translúcida.

Na estranha sensação de gozo ao vê-la passar,

ATENÇÃO!

É a morte que caminha ao seu lado, não ande com

Estranhos, dizem eles, um dia a sua porta ela baterá, abri-la

Pode ser suicídio e apogeu, num ápice encontrado

Sabe se la em qual mundo, aproveitado por sabe la

Quais criaturas, ou então, então, um simples buraco,

Numa simples cova, a tantos e poucos palmos da superfície

Terrena... Mórbida, inativa, habitada por sanos dementes

Usurpadores da vida humana, dos prazeres da carne

Que insistem em trucidar seus corpos divinos, não mais tão

Divinos assim, assolados pelo sol da sociedade, que os castiga

Reprime e exorta, a uma ética amoral, para nós, meros seres

Incompletos. Em busca da divindade humana, ah sim, ela existe

E não é em deus que a encontraremos, será em nós, la no fundo

num recanto guardado, esquecido em algum triste momento

de nossa historia.

xxx

A espera da flor negra a desabrochar e irradiar energias de prazer

A todos nós tolos pecadores de nós mesmos.

O jardim esta...

Próximo, as negras rosas estão la a espera. A morte é a nossa

Santa colhedora, deste fruto da carne desencarnada.

Façam seus arranjos, pois a colheita chegará ao fim.

Um comentário:

  1. Um dia la na casa do Cris ouve uma situação que lendo esse texto eu lembrei. O assunto era que o Lelo tinha visto ou sentido algo em relação a morte ou espirito.

    Lelo diz: eu que vejo ou ela que aparece?
    Nippo diz: ela bate, mas tuh que abre!
    Lelo diz: eu vi ela vindo...

    não lembro muito bem, mas agora como naquela a hora eo me arrepiei... buff

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